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"Cantinho da disciplina"

Esses dias Davi resolveu fazer birrinha e se jogou no chão, gritou, esperneou, jogou os brinquedos no chão... e mamãezinha não gostou!!!
Decidi que era a hora do pequeno conhecer o "Cantinho da disciplina".
Pois é, aquele famoso mesmo, onde a criancinha fica os minutos referentes a sua idade cronológica.
No momento da birra, peguei o agitadinho e o coloquei no puf do seu próprio quarto, expliquei que não era para sair de lá, conversei com ele e disse que o seu comportamento não estava legal e iria ficar lá até se acalmar.

Achei que assim que eu virasse as costas, Davi fosse sair de lá e vir atrás de mim, mas não o fez... continuou lá chorando e gritando... fui firme com ele e voltei depois de 2 minutos. Ao se aproximar dele, abaixei até a sua altura, fiquei olho no olho e perguntei: "Pronto? Já se acalmou? Não tem necessidade de você gritar e fazer birra, mamãe te ama mas não gosta quando você desobedece. Pede desculpas..." e assim ele fez...disse, "Despupa mamãe... foi sem quere". Achei a coisa mais fofa do mundo... e ainda me deu um abraço, saiu de lá muito calmamente, como se nada tivesse acontecido e foi brincar.
E toda vez que Davi desobedece as regras e/ou faz birra, coloco-o no cantinho da disciplina.



Dicas:

  • Primeiramente, escolher um local adequado para ser o cantinho da disciplina, para que seja sempre o mesmo local pra criança já ir se identificando;
  • Não ficar ameaçando colocar de castigo, se for realmente necessário, não hesite em faze-lo, é pro bem da criança, mais tarde (acredite) ela agradecerá;
  • Quando for fazer uso do cantinho, levar a criança calmamente até o local e explicar por que está colocando-a lá e deixar o minutos referente a sua idade;
  •  Quando passar o tempo do "castigo", conversar com a criança olho no olho e explicar que o seu comportamento foi inadequado, por isso foi necessário que ficasse lá, e falar para  a criança que é preciso pedir desculpas pelo seu erro;
  • Não vou dizer que é assim tão fácil com toda criança, mas a pessoa tem que ser firme e clara com suas regras na hora de disciplinar senão não surte efeito;
  •  Sempre falar em tom firme, sem gritar pra não perder o controle;
Essas são algumas dicas que ajudam muito na hora de disciplinar, sei que não é fácil educar uma criança, mas é necessário que os pais sejam firmes quanto as regras da casa e mantenham sempre a palavra, ou seja, que não façam promessas que não vão cumprir. 
Acredito que os responsáveis pela educação da criança são seus pais, é dever deles assegurar isso, bem como também dar o exemplo em casa, e policiar se o seu comportamento como pai e/ou mãe está adequado. Pois as palavras convencem, mas o exemplo arrasta!


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2 anos e meio


Depois de muito tempo sem publicar nada... estou aqui de volta...
Peço desculpas por tamanha falta de dedicação ao blog, mas estive trabalhando bastante, vida de mãe e professora (dentre outras "profissões" agregadas ao papel da mulher) não é nada fácil.

Mas agora estou aqui...pra contar...

...Que meu Davi já cresceu tanto!!!


Já está um rapaz... Está completando 2 anos e meio.
Percebi grandes avanços em seu cognitivo, sua fala está melhor e os sentidos aguçados para detalhes.
Já está desfraldado durante o dia, agora só falta tirar a fralda noturna (embora eu tenha notado que sua fralda está amanhecendo seca a mais ou menos 3 dias).
Davi é uma criança muito amorosa, curiosa, esperta e inteligente (eu sei...to corujando rsrs)
Enfim, meu filho é um sonho de criança...
Mas também tem seus momentos de birrinha... se joga no chão, na hora da raiva, joga longe o objeto que está na mão... nesses momentos eu estou bem atenta ao seu comportamento, converso bastante e adotei o cantinho da disciplina, que está dando super certo.
Bom, a inteligência do Davi sempre chamou bastante atenção... e agora ele demonstra cada vez mais curiosidade e facilidade em apreender as coisas.
Segue o "histórico" das coisas que ele já sabe:
  •  Reconhece o próprio nome escrito (DAVI), o nome do papai, mamãe, vovó e de alguns tios e tias;
  • alfabeto em inglês e português (Lê as letras fora de ordem e canta);
  • conta e reconhece os números até trinta;
  • sabe as cores primárias e secundárias;
  • sabe as formas geométricas (quadrado, retângulo, triângulo e círculo);
  • sabe contar objetos até dez;
  • reconhece e nomeia todas as partes do corpo;
  • maior repertório de músicas infantis (aprendidas em casa e na escola);
Tenho que admitir que o professor responsável pela maior parte dessa aprendizagem, é o papai do Davi... ele sempre está com um papel e uma caneta ensinando "coisas" ao filho... lindo de se ver... eu também ensino muito meu filho sempre que posso, e estou estimulando o gosto pela leitura desde cedo. Coisa que o Davi ama ouvir é uma boa história!!!

O que tenho notado também, é um gosto por instrumentos musicais... percebi que o Davi sempre fica imitando estar tocando algum instrumento, como por exemplo, flauta, violão, bateria e piano.
E por falar em imitar, seu jogo simbólico já está em evidência, e suas brincadeiras já tem um sentido mais amplo e articulado.



Abaixo seguem algumas características, que retirei do Baby Center, presentes nessa fase:

 

Desenvolvimento motor: dons artísticos

Logo logo você vai notar algumas mudanças naqueles rabiscos irreconhecíveis. Em uma primeira etapa, por volta de 1 ano, 1 ano e meio, tudo o que seu filho conseguia fazer era segurar o giz de cera com praticamente a mão toda e movimentá-la ao acaso pelo papel. Depois passou a fazer linhas mais retas, valendo-se mais do pulso.

Por volta de 2 anos e meio, os dedos passam a ter mais agilidade, e muitas crianças já conseguem segurar o lápis entre o dedo indicador e o polegar. Com isso, têm melhor controle do que fazem e algumas formas começam a aparecer, como círculos ou linhas curvas de um arco-íris.

Incentive os dotes artísticos tendo em casa bastante material para brincar, como giz de cera, canetinhas, tinta, argila ou massinha (fique de olho no selo do Inmetro para garantir que são apropriados para a idade da criança). Não se preocupe muito com resultados "concretos", já que o que importa mesmo agora é o "fazer".

Atenção para detalhes

É impressionante o olho e o ouvido que crianças desta idade têm para detalhes. O que ocorre é que tantas coisas e experiências novas criam uma atenção especial para sons, cores, tamanhos e movimentos que a maioria de nós nem percebe mais. Não se surpreenda ao ouvir comentários sobre o "tiquetaque do relógio" ou o "chapéu azul do carteiro".

Seu filho vai também perceber relação entre características similares, como a barba do vovô e a barba do Papai Noel.

Toda essa atenção com os detalhes explica por que ele nota tão rápido uma mudança na disposição dos móveis da sala, um corte de cabelo novo ou a página arrancada de um livro (e geralmente pede para que tudo volte a ser como antes!).

Desenvolvimento emocional e social: volta no tempo

Não seria uma maravilha se o desenvolvimento só fosse feito de avanços? Só que, como praticamente tudo na vida, às vezes os passos são para a frente e às vezes para trás. Por exemplo, uma criança que já dormia bem a noite toda começa a acordar de novo todos os dias às três da manhã. Ou a chupeta que estava perdida e esquecida volta com força total para a boca.

Crianças regridem dessa forma por vários motivos, como estresse (bebê novo em casa, volta da mãe ao trabalho, pai demitido, briga de casal, comportamentos agressivos por parte dos pais) ou medo (do escuro, de um monstro, de separação dos pais). O empenho muito forte em aprender uma nova habilidade também pode levar ao "esquecimento" de outra.

Se isso acontecer, o melhor que você tem a fazer é dar muito carinho e segurança, sem criar grandes dramas. Não é o fim do mundo ceder um pouco, só deixando claro os limites ("Sim, pode ficar de fralda por umas horinhas e depois a gente volta para a cueca, tá?"). Crianças crescem, não tem jeito, e não vai demorar para que ele mate a saudade do comportamento de "bebê" e esqueça do assunto.

Caso ache que realmente há algo de errado, não hesite em conversar com o pediatra. É raro, mas pode acontecer de uma disfunção física provocar a perda de habilidades previamente conquistadas.

É meu!

É quase regra: crianças de 2 anos brincando acabam disputando o mesmo brinquedo. Elas tendem a ser superprotetoras em relação a seus objetos, e a capacidade de emprestar e dividir só vai surgir de verdade daqui um ou dois anos. Para evitar disputas acirradas, você pode:
  • Usar bastante as palavras "dividir", "emprestar" e "compartilhar" ("Quer que a mamãe empreste a revista para você ver?").
  • Apartar as brigas tirando o objeto do desejo e redirecionando as crianças para outra atividade ("A boneca vai descansar agora. Vamos fazer bolhinhas de sabão?").
  • Planejar atividades em que cada criança possa ter um item próprio, como brincar com massinhas ou desenhar na cartolina.
  • Elogiar seu filho quando dividir algo com um coleguinha. A chamada técnica do reforço positivo dá muito certo.

Desenvolvimento da memória

Do que será que uma criança de 2 anos consegue se lembrar? Cada dia mais coisa. Existe um jeito de pensar conhecido como pensamento simbólico, o que basicamente quer dizer que ela consegue ver com os olhos da mente. À medida que experiências e hábito criam novas conexões no cérebro, cresce a capacidade de acessar essas imagens captadas no dia-a-dia.

Daí ela se lembrar de como é o urso que perdeu, da rua da casa da vovó, da comida que comeu na festa do amigo ou do programa que fez com você no fim de semana passado.

Estimule esses alicerces da memória fazendo muitas perguntas sobre coisas que ela sabe ("Como é mesmo que se chama a mãe do Felipe?") e, ao anoitecer, faça uma retomada de tudo o que aconteceu durante o dia ("E depois que você almoçou, a gente foi aonde?").
Fonte: Baby Center





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